Guerra dos Anéis // Empresa
A Guerra dos Anéis é uma empresa de recreação em eventos infantis, voltada especialmente à crianças de 6 a 14 anos, que atua no ramo de animação de festas de aniversário, encontros de amigos e colônias de férias, desde 1995.
Com o entendimento que através de histórias é possível entreter, divertir e ensinar, o seu fundador, Marcelo Lacerda, criou vários jogos, ambientados nos mais diversos mundos fantasiosos, através de histórias originais e extremamente cativantes.
Com a Guerra dos Anéis, Marcelo já participou de mais de 5000 eventos, entre festas infantis, colônias de férias e eventos corporativos, em todos os estados do Sudeste e em Brasília, recentemente ocorreu uma festa na longínqua Manaus.
Leia o restante desta página e navegue pelo site para conhecer mais da história da Guerra dos Anéis e de todos os jogos únicos que podem estar em seu próximo evento infantil…
Atalhos? História da História, Batata Quente, Floresta Encantada, Guerra dos Anéis, Trecho do Livro
História da História
Em setembro de 1995, o nosso principal recreador, Marcelo Lacerda, iniciou na carreira de animador de festas, após ser reprovado no teste de animador. Isto mesmo! Você leu corretamente. Pois ao ser testado em meio a outros aspirantes a recreadores de uma empresa grande do setor da época, Marcelo foi reprovado, pois suas brincadeiras não passavam a empolgação necessária para agradar as crianças… mas um detalhe: o teste foi feito com os outros testados, adultos, é claro!
Mesmo assim, Marcelo, determinado, pediu para ser escalado, e mesmo sem expectativa de receber qualquer coisa naquele sábado, ele partiu para festa, pagando do seu próprio dinheiro a passagem para uma festa no Barreiro. A festa foi ótima e mesmo sendo completamente coadjuvante, com seu personagem o palhaço Tampinha, com seu 1,93m de altura, Marcelo se destacou e se tornou aclamado por todas as crianças daquela festa em diante.
Batata Quente
Depois de alguns trabalhando na empresa Serelepe, como principal animador, Marcelo resolveu montar sua própria empresa, a Batata Quente – referência ao primeiro jogo que nosso animador preferido fez sozinho em uma festa.
A Batata Quente ia de vento e polpa, com Marcelo fazendo em média 12 festas por mês, até que em uma semana, quando havia uma festa muito importante no sábado, da neta da diretora da empresa que Marcelo trabalhava durante a semana como diretor de arte, ele se machucou seriamente, e todas as atividades, animadas e movimentadas, que exigia muito do seu ombro machucado, deviam ser evitadas.
“Se você faltar na festa da minha neta, perde dois empregos” – foi o que disse a diretora, quando Marcelo tentou explicar a situação.
Sendo assim, no sábado, lá estava o nosso animador, animado como sempre, mas ferido como nunca, com uma bolsa cheia de materiais aleatórios que usava em festas variadas, pedindo a Deus para que Ele o iluminasse e desse a ele a capacidade de enfrentar aquele desafio… e foi assim, que Veyenor e a Guerra dos Anéis surgiram, em 11 de março de 2002.
Floresta Encantada
Na festa em questão, as crianças eram bem pequenas, mas muito exigentes, e todas as histórias que Marcelo conhecia não agradava a todos, por isto, resolveu ali mesmo inventar uma…
Tudo começou com um Mago, ferido (a faixa amarrada no ombro veio bem a calhar), que precisava de ajudar para enfrentar o temido Senhor do Mal, apesar de tantos clichês as crianças gostaram e se envolveram por uns… 15 minutos! Era uma festa grande e Marcelo precisava de algo a mais, então veio a grande ideia, inspirada nos jogos de video-game que ele tanto jogava… fazer um jogo de história interativa! A famosa… Floresta Encantada!!!
Nunca mais elas quiseram outro tipo de animação.
Guerra dos Anéis
A partir daí a história cresceu, mudou de nome, e de 12 festas por mês, chegou a um pique de 10 festas por semana! Sendo que muitas festas deixavam de acontecer por falta de vagas na agenda.
a seguir, um trecho do Prefácio do livro Veyenor – A Vingança de Khaos, que explica a criação da história:
” (…) A história foi sendo criada ali, a cada minuto, era como uma seqüência de rabiscos, um esboço de uma pintura, mas já tinha alguma consistência, senão as crianças não teriam gostado e clamado por mais. Divertir as crianças me dava à inspiração que precisava.
As crianças são exigentes e solicitavam a cada dia mais informações sobre Veyenor, os Angélios, Khaos, Dárinus e as raças que viviam neste mundo. Não se pode deixar uma criança sem resposta, mesmo que a resposta não fosse a mesma para todas as crianças a princípio. Inventava respostas no momento das perguntas e com uma naturalidade impressionante os personagens surgiam à minha frente. Como às vezes respondia algo diferente para mais de uma criança, eu ia filtrando as melhores idéias, percebendo é claro quais agradavam mais a eles.
O enredo estava se tornando agradável.
Em janeiro de 2003 o primeiro grande salto: em uma colônia de férias que administrava e exercia o trabalho de recreado, a história de Veyenor ganhou um nome mais adequado para um jogo. Após um ótimo dia de história, as crianças, sempre exigentes, questionaram sobre uma continuação no dia seguinte: Nascia ali à idéia de capítulos e a cada encontro uma seqüência do último. A história crescia.
À medida que mais crianças conheciam a história e os capítulos se esticavam, a necessidade de anotar as melhores passagens surgia, e mesmo que eu negligenciasse isto no início, como era comum para mim, aos poucos as anotações surgiam a minha frente.
A história estava ficando mais interessante, as crianças se concentravam por três, quatro horas à minha frente, insaciáveis, e isto agradava aos pais, adultos incapazes, na maioria das vezes, de perceber a parte realmente boa do trabalho. “A festa foi ótima, quase não vi crianças na festa.” Fora, até hoje, a frase que mais ouvi ao fim de cada evento.
Uma festa sem criança, que festa chata seria!
Em meados de 2003, o segundo grande salto: Nas férias de julho, a história já estava na parte 2, novos personagens, novas localidades e contos. A história da parte 1 ainda estava fresca na mente deles e mesmo assim queriam se relembrar de detalhes. Como são exigentes! A solicitação era simples, pelo menos no ponto de vista deles: “Escreva um livro com a parte 1.” Já que não se pode deixar uma criança sem resposta, recolhi as anotações anteriores e comecei a uni-las. Era um trabalho prazeroso, mas infelizmente desprovia de pouco tempo para dedicar a ele. Mesmo assim, o livro nascia ali.
Ao longo dos anos seguintes, Veyenor ia brotando na minha cabeça de uma fonte inextinguível, a cada dia de trabalho uma frase nova, um personagem novo e a história se tornava mais consistente e detalhada, desenvolvendo-se naturalmente.
Em julho de 2004, o último grande passo, um verdadeiro passo de um Kyarog: A colônia de férias era um verdadeiro laboratório de idéias, e nas festas as idéias da parte 1 e 2, testadas na colônia de férias, se fundiram e tornaram a história fabulosa, criteriosa e cativante. Eu desejava contar as crianças da colônia à história já com as modificações das festas e por isto eu optei em dar um fim a parte 3 que já havia iniciado em janeiro daquele ano.
O fim devia ser definitivo, não haveria parte 4 e eu não pretendia ouvir as crianças exigirem uma continuação. Deveria ser um final contundente e maravilhoso e passei a dedicar todo o meu tempo vago para aquilo, até criar, em minha opinião e depois na de muitas crianças, a maior das idéias, que unia todo o enredo e solidificava todos os outros conceitos. As crianças vibraram, festejaram e me fizeram acreditar ser um autor realmente criativo, ousado e, de certa forma, revolucionário. Assim, elas me impulsionaram como uma magia de vento de quinta grandeza a escrever o meu primeiro livro sobre o mundo de Veyenor e ambicionar a criação de mais livros para contar toda a história até este fascinante e inesperado final.”