Guerra dos Anéis // Aninmorfs
Ao nascer, estas criaturas formidáveis, tinham uma aparência singela e fofinha. Olhos grandes e expressivos, corpo redondo e peludinho, asinhas brancas nas costas, pés e mãos gordinhas e pequenas, que desapareciam em meio a pelugem macia.
A medida que estas criaturas começam a enxergar o mundo e a ver os animais que vivem nele, elas começam a desenvolver sua capacidade única e maravilhosa, de transformar cada parte do seu corpo em animais que ele conhece pela vida.
Os Aninmorfs podem se transformar de um simples rato, para esconder de um inimigo a um guepardo para fugir dele. Um pássaro para a distância segura avaliar a situação ou em um dragão para do alto destruir as ameaças.
A medida que o Aninmorf envelhece e usa seu poder de metamorfosear ele passa a se transformar em animais cada vez mais complexos e poderosos.
Eles vivem em meio a qualquer raça, apesar que os filhotes costumam viver no Ninho por um longo período.
Vivendo por volta de 600 anos, os Aninmorfs podem ser em uma só vida, um bicho de estimação de uma criança, um guardião de um adulto ou um grande guerreiro de suporte do Lado Claro.
Sua vida longa pode ser contabilizada pelos ossos, quase chifres, que surgem a cada 90 anos a partir da calda, subindo na direção da cabeça. Quando o sétimo e último chifre começa surgir, ele rompe o cérebro desta criatura, findando assim a sua vida.
A seguir, trecho retirado do livro Veyenor – A Vingança de Khaos
“Depois de anos da existência das duas criaturas, Dooini, enfim, resolveu criar a sua própria raça sábia. Dotada de menor poder, pois este fora consumido na criação dos animais e plantas, a Deusa criou ainda, com muito engenho e economia sua raça inteligente.
Com a ajuda de Vahlor, detentor de todas as magias, a intenção de Dooini ficou mais fácil, pois ele deu a Deusa duas magias solicitadas por ela: Cura e Transformação. Vahlor, por sua vez, guardou uma dívida com Dooini para ser cobrada no momento certo.
Aproveitando a diversificação dos animais que fora criado por ela, a Deusa fez surgir uma nova raça: Os Aninmorfs.
Eles eram criaturas curvas, pequenas e os maiores, com exceção do Gerador, não alcançavam mais de um metro e trinta de altura. Eram leves e bonitos, e tinham em seu corpo partes semelhantes a vários animais. Talvez por isto eles tivessem uma aparência singela e fascinante e consumissem tão pouco do poder da criadora. Pequenas asas em suas costas, e chifres que surgiam a cada, aproximados, cem anos podiam ser vistos em todos eles.
A reprodução da raça era responsabilidade de um só ser de toda a espécie: O Gerador, que em média a cada cento e cinco anos, dava cria a uma geração, de mais ou menos, mil outros Aninmorfs.
Ao Aninmorf foi passada por Dooini a magia Transformação, que os permitiriam metamorfosear em qualquer animal de Veyenor. A cada animal transformado, a experiência do Aninmorf aumentava e permitia que um dia ele se transformasse desde um simples rato a um dragão lendário. O corpo deles seria coberto de pelo se transformassem muito em animais peludos, de pena se pássaros, e de escamas se virassem peixes. Quando nasciam eram praticamente idênticos, mas quando mais usavam de seu poder, mas únicos se tornavam.
Com um só gerador entre todos os seres, uma só montanha era suficiente a eles. Esta seria chamada de Ninho sendo o eterno lar destas fabulosas criaturas.”