Guerra dos Anéis // Fadas
A Deusa Dooini tinha uma dívida a pagar: criar uma raça que se dedicasse a cuidar das outras! Mesmo assim, dedicada, a Deusa da natureza, que já havia criado as plantas e os animais e a fantástica raça dos Aninmorfs, criou uma raça linda, perfeita e extremamente útil para todas as situações.
A raça das Fadas possui um corpo de um leve tom esverdeado, coberto por ramos e folhas que se unem com harmonia a sua pele, cobrindo suas partes íntimas e adicionando ainda mais beleza a elas. Em sua cabeça, uma coroa fina, que cresce e floresce a medida que a Fada ganha experiência e se fortalece. As Fadas são seres sem iguais pelo mundo!
Mas a grande diferença destas lindas criaturas está no seu poder, que surge das mãos rápidas e poderosas como um remédio e útil para todos os tipos de ferida. A cura, magia inigualável no combate a dor, pode aliviar os problemas desde um simples arranhão a uma ferida causada pelos elementos ou por lâminas e pontas de metal.
Fadas não vivem muito, mas se eternizam quando, após terminarem suas miras (missões de Fadas), retornam para suas árvores-mães e as abraçam. Em instantes o corpo escultural destas meninas curadoras se une as árvores, se solidificando e mudando de textura, criando assim formas belíssimas e únicas. Suas almas retornam para árvore, para assim se desenvolverem novamente, gerando uma nova Fada, com nova memória, mas com poder maior.
Fadas são resistentes a ferimentos, pois abaixo da sua pele esverdeada há uma casca leve e invisível de um tronco resistente, que repele alguns golpes garantindo mais segurança para as Fadas avançarem pelos campos de batalha em busca de feridos.
Suas asas não suportam o seu peso por longos voos, mas auxilia em saltos altos ou descidas vertiginosas e fatais, quando as Fadas, usando suas facas, descem contra os inimigos.
A seguir, trecho retirado do livro Veyenor – A Vingança de Khaos
“Os Deuses sempre cobram algo em troca pelas suas dádivas, e Dooini sofreu isto mais uma vez.
Em meio a um bosque sob a sombra das montanhas de Lageedor, cortado por vários braços do Rio Gardéyaa, Dooini criou uma Fada Rainha, que como o Gerador dos Aninmorfs teria o poder de gerar os seus semelhantes.
As Fadas eram dotadas de ornamentos naturais pelo corpo: ramos, folhas, musgo e flores, que enfeitavam a sua beleza e serviam como vestes. Possuíam asas, das mais variadas formas e tipos, desde folhas longas como de bananeiras até asas ampliadas de libélulas, que permitiam pequenos vôos e davam mais graça e encanto a elas. O seu corpo era geralmente esverdeado, alcançava pouco mais de um metro e meio e era bem modelado e aparentemente humano.
Em suas mãos havia a Magia de Cura, que permitia curar qualquer ferida das criaturas vivas de Veyenor, causadas por danos físicos ou mágicos. As Fadas nasciam de árvores fertilizadas pela Fada Rainha.
Os Deuses resolveram cobrar as partes ofertadas por eles a Dooini quando ela criara os animais, e as Fadas, ao nascer, sentiam-se obrigadas a proteger as outras raças e todas as criaturas vivas com a magia que recebera. Curando antes de tudo as criaturas dos outros Deuses, como uma serva trabalhadora e incansável. Dooini não tinha escolha, mas pelo menos, ela era no final a única a ter duas raças para glorificá-la.”